Coca-Cola e Jogos Olímpicos. Conheça a longa trajetória do patrocínio
Relação começou em 1928, nos jogos de Amsterdã e irá, no mínimo, até 2020
Por Com:Atitude, do Mundo do Marketing | 18/08/2011
Além do patrocínio
O relacionamento entre a empresa de bebidas e os Jogos prosseguiu, apesar do hiato promovido pela Segunda Guerra Mundial, com ativações promocionais voltadas, sobretudo, ao consumo do produto. Em 1968, entretanto, a companhia sofisticou seu vínculo à competição ao patrocinar a transmissão televisiva, ao lado de outras marcas, dos Jogos de Inverno em Grenoble, na França. Com o subsequente patrocínio à edição de verão na Cidade do México, a Coca-Cola consolidou sua primeira transmissão em escala nacional patrocinada para os norte-americanos das disputas referentes às duas estações do ano.
O relacionamento entre a empresa de bebidas e os Jogos prosseguiu, apesar do hiato promovido pela Segunda Guerra Mundial, com ativações promocionais voltadas, sobretudo, ao consumo do produto. Em 1968, entretanto, a companhia sofisticou seu vínculo à competição ao patrocinar a transmissão televisiva, ao lado de outras marcas, dos Jogos de Inverno em Grenoble, na França. Com o subsequente patrocínio à edição de verão na Cidade do México, a Coca-Cola consolidou sua primeira transmissão em escala nacional patrocinada para os norte-americanos das disputas referentes às duas estações do ano.
Já reconhecida pelas ações promocionais e com o apelo televisivo contabilizado a favor da marca, era o momento de inovar após um período de mesmice vivido entre os jogos de Moscou e Sarajevo. Ao retornar a Los Angeles, em 1984, as Olimpíadas em solo americano eram o momento ideal para que a empresa transcendesse suas atividades derivadas do patrocínio. Naquele ano, a companhia criou uma série de programas voltados ao público jovem com o objetivo de promover a marca e seu vínculo ao esporte e à educação, agregando novos conteúdos ao relacionamento.
Um dos auges do vínculo entre marca e propriedade aconteceu em 1996, quando a competição de verão aportou em Atlanta, terra natal da Coca-Cola. O evento propiciou ativações de maior impacto, como a criação de um “centro de refrescância”, a realização de mostras de arte tradicional estampada em garrafas do produto, além da construção de um amplo parque temático erguido para a ocasião, no qual eram desenvolvidas atividades esportivas e de entretenimento. Em Sydney, em 2000, a Coca-Cola ampliou sua plataforma de conteúdos ao criar uma rádio especial sobre os Jogos.
Recentemente, nas disputas de Pequim, em 2008, e Vancouver, dois anos depois, o destaque expandiu-se para as ações de sustentabilidade da companhia, que divulgou suas atitudes no campo, inseriu o atributo em suas ativações e mostrou o vínculo entre teoria e prática ao apresentar sua garrafa “verde”, a PlantBottle, composta em grande parte por matérias-primas vegetais alternativas ao plástico oriundo de insumos fósseis.
E o relacionamento continuará, ao menos até 2020, de acordo com contrato firmado em 2005 entre a Coca-Cola e o Comitê Olímpico Internacional, o que tornará o vínculo entre as partes ininterrupto por 92 anos. O suspense fica para as próximas coincidências que virão.
*Por Rodolfo Araújo. Esta reportagem foi publicada originalmente no portal Com:Atitude, da Edelman Significa, e agora no Mundo do Marketing de acordo com parceria que os dois portais mantêm.
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